quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Diabetes atinge pelo menos 346 milhões de pessoas no mundo



Pelo menos 346 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem algum tipo de diabetes, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). O órgão alerta, entretanto, que o número pode dobrar até 2030, caso não haja intervenção no cenário global. Atualmente, quase 80% das mortes provocadas pela doença são registradas em países de média e baixa rendas.
No Dia Mundial contra o Diabetes, lembrado hoje (14), a OMS pede maior atenção para um problema cujas taxas de incidência estão aumentando em todo o planeta e também cobra dos governos ações para prevenir novos casos.
O diabetes é uma doença crônica provocada pelo mau funcionamento do pâncreas, que deixa de produzir insulina em quantidade suficiente ou quando o corpo não consegue efetivamente absorver  a insulina que produz, o que aumenta a concentração de glicose no sangue (hiperglicemia).
O diabetes tipo 1 se caracteriza pela ausência de produção de insulina. Os sintomas podem aparecer abruptamente e incluem excesso de excreção de urina, sede, fome constante, perda de peso, alterações na visão e fadiga.
O diabetes tipo 2 é provocado pelo uso ineficiente da insulina e geralmente resulta de excesso de peso e sedentarismo. Os sintomas podem ser similares aos do diabetes tipo 1, mas geralmente são menos marcantes. Por essa razão, muitos casos são diagnosticados em estágio mais avançado, quando as complicações já começam a aparecer. Até recentemente, a doença era identificada apenas em adultos, mas já há casos entre crianças.
O quadro de diabetes gestacional é resultado de hiperglicemia identificada pela primeira vez durante a gravidez. Os sintomas mais comuns são similares aos do diabetes tipo 2, embora esse tipo da doença seja geralmente identificado durante o pré-natal e não por meio de sintomas.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Ministério do Meio Ambiente vai contratar imagens de satélite para o Cadastro Ambiental Rural



O Ministério do Meio Ambiente deve autorizar, nos próximos dias, a contratação da empresa que irá produzir imagens de satélite a serem usadas como base para o Cadastro Ambiental Rural, previsto no novo Código Florestal. A novidade foi apresentada pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
“A partir da assinatura do contrato, as imagens devem ser entregues em 60 dias”, informou a ministra. “Nós vamos fazer o termo de cooperação com os estados e vamos passar isso [as imagens] para eles. Quem tem seu sistema de cadastro estadual vai poder utilizar as imagens e quem não tem vai usar o sistema federal”, explicou.
Segundo a ministra do Meio Ambiente, o trabalho exigirá a integração de vários setores. “Nós vamos implantar o cadastro e iniciar um processo de mobilização que não é só do poder público, mas das entidades de classe”, apontou. Ela informou que o prazo para elaboração do cadastro é de dois anos.
Izabella Teixeira disse que o ministério já está conversando com entidades como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e a Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf). “Precisamos de um grande engajamento para construir o cadastro e saber, de fato, não só quais são as áreas de preservação permanente, de reserva legal, mas também a situação dos imóveis rurais no Brasil”, destacou.

domingo, 11 de novembro de 2012

Domingo vamos conquistar o impossível?



Amigos, quero dividir com vocês esse lindo louvor CONQUISTANDO O IMPOSSÍVEL, na voz de Jamily.
Uma oração forte e que representa um pouco do que tenho vivido nos últimos tempos.
Tenham todos um ótimo domingo!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Ministra diz que país reduz desmatamento, mas não recebe compensação por avanços



O Brasil é o país que mais reduz o desmatamento e as emissões de carbono no planeta. Ao destacar a posição de liderança do governo brasileiro nas metas previstas em acordos internacionais de mudanças do clima, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o país não tem recebido a compensação devida por esses avanços.
“O Brasil está fazendo muito sem ter o retorno que poderia ter. O Fundo da Amazônia só tem doação, até hoje, da Noruega, da Alemanha e da Petrobras, uma empresa brasileira que aloca recursos na Amazônia. Cadê os outros doadores? Nós estamos reduzindo o desmatamento. A contribuição brasileira continua”, acrescentou a ministra, que participou em Macapá do 3º Congresso Nacional das Populações Extrativistas.
Pelos números do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o desmatamento illegal na região caiu de 29 mil quilômetros quadrados (km²) em 2004 – ano em que foi registrada a maior degradação na região - para 6,4 mil km² em 2012. Este mês, o MMA deve divulgar mais uma redução da área degradada.
A expectativa de países em desenvolvimento e nações mais pobres é que o tema volte a ser debatido durante a 18ª Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP18), quando as nações menos desenvolvidas esperam avançar na elaboração da segunda etapa do Protocolo de Quioto – que estabelece as metas de redução de emissões de gás de efeito estufa para os países desenvolvidos. A COP18 começa no fim deste mês e vai até o início de dezembro, em Doha, no Catar, com a participação de representantes de 190 países.
Apesar de endossar a aposta, a ministra não acredita em uma definição sobre o cálculo das emissões de carbono e as compensações. “O Brasil trabalha enquanto os ricos países desenvolvidos emitem? Isso vai aparecer no debate sobre a segunda rodada de compromissos do Protocolo de Quioto, mas vai ser definido de 2013 a 2015”, disse, referindo-se ao período que vai anteceder o novo Acordo-Quadro sobre Mudanças do Clima entre os países signatários da Convenção das Nações Unidas.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Leitura é dica para um bom desempenho na redação do Enem



 Depois de mais de três décadas sem entrar em uma sala de aula, Sílvia Rabello, 57 anos, mantém a animação dos jovens estudantes e o desejo de fazer diferente assim que concluir o curso de artes plásticas, na Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro. O entusiasmo é gerado pela força de quem ficou fora do ambiente escolar, em decorrência da maternidade e dos afazeres domésticos, e de quem, com esforço próprio, conquistou o sonho de ingressar na universidade.
“Há dois anos entrei em um supletivo e, depois de dois meses, me inscrevi no Enem [Exame Nacional do Ensino Médio]. Não precisei fazer o vestibular, consegui passar com a minha nota”, contou ela que largou os estudos sem concluir o ensino médio. Antes de entrar na faculdade, Silvia já pintava quadros e vendia para arquitetos que trabalhavam com decoração de interiores. Agora, se prepara para uma nova fase em sua carreira, assim que receber o diploma.
Para quem vai fazer o exame no próximo fim de semana, a dica da artista plástica é se dedicar à leitura. “A prova é muito próxima do cotidiano e adaptada à realidade do nosso país. Fiquei muito impressionada com meu desempenho no Enem”, disse, lembrando os anos em que se distanciou dos livros escolares.
 “O que me ajudou muito foi a redação, que vale 50%. Eu não sabia que tinha armazenado tanta informação ao longo desses anos e não achava que ia passar”, contou.
A redação é o momento que mais gera expectativa entre os participantes do Enem. A nota representa 50% do resultado total do exame. Na edição deste ano, marcada para o próximo fim de semana (3 e 4 de novembro), em que 5,7 milhões de pessoas vão fazer as provas, as regras de correção mudaram.
Mas as principais dicas para a redação, na opinião de quem já fez o exame, continuam as mesmas de anos anteriores. “A redação é o principal ponto do exame e precisa ser bem escrita, sem rebuscamento, mas bem estruturada e argumentativa”, indicou João Pedro de Souza Pena Barbosa, que conseguiu vaga no curso de direito de duas instituições federais – Universidade Federal de Goiás (UFG) e Universidade Federal de Uberlândia (UFU) – com a nota que conquistou no Enem do ano passado. João Pedro conta que fazia duas redações por dia, além dos textos já exigidos pelos professores do 3º ano.
O estudante, que por processo de transferência hoje cursa direito na Universidade de São Paulo (USP), afirma que conseguiu os resultados que esperava com o Enem. João Pedro ainda complementa as dicas para quem vai fazer a prova pela primeira vez: “Leitura é essencial e o ponto-chave do Enem, que não exige tantas questões com fórmulas, como nos vestibulares que tem surpresas e pegadinhas. O Enem é mais justo e mais interessante, mas [o aluno] precisa ter leitura, estar antenado em jornais e buscar técnicas de leitura dinâmica”.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Mais da metade dos inscritos para o Enem 2012 são negros


Dos mais de 5,7 milhões de participantes da edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), 2,4 milhões se declararam pardos; 694 mil, pretos e 35 mil, indígenas. Os dados fazem parte de balanço divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo exame.
A distribuição por raças é um dos recortes previstos na Lei de Cotas, publicada há duas semanas. Os novos critérios terão de ser incluídos nas regras de seleção para universidades públicas por meio do Enem.
A nova lei obriga instituições federais de ensino superior a destinar progressivamente uma parte das vagas para estudantes que frequentaram todo o ensino médio em escolas públicas. O objetivo do governo é atingir o índice de 50% das vagas em quatro anos. Um dos fatores a serem considerados é a raça declarada pelo candidato.
As provas do Enem serão realizadas em 1,6 mil municípios de todo o país no próximo fim de semana (3 e 4 de novembro).
A estudante Fernanda Brito Félix, 19 anos, conseguiu, no Enem de 2011, a vaga que buscava na Universidade de Brasília (UnB). Mas o curso possível não era o sonhado. Com o primeiro semestre de pedagogia garantido, a aluna decidiu participar, novamente, do Enem este ano, para tentar a transferência para o curso de direito.
“Só estudei em escola pública e as escolas públicas não têm capacidade alguma de preparar um aluno para um vestibular de [universidade] federal”, disse Fernanda. Para ela, o Enem “acaba sendo uma chance”, mas há dificuldades como a falta de preparo dos alunos no ensino médio. “A prova é cansativa e o aluno não tem essa preparação na escola ou conteúdo. O segredo é estudar muito.”

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Gustavo Fruet é eleito prefeito de Curitiba


O candidato do PDT, Gustavo Fruet, foi eleito prefeito de Curitiba neste domingo (28). Ele venceu Ratinho Jr (PSC) no segundo turno da eleição municipal, e deve assumir o cargo no ano de 2013. Ele havia sido o segundo colocado no primeiro turno do pleito, mas reverteu a vantagem do adversário, obtendo a maioria dos votos válidos.